Henry Flynt foi um importante nome na arte, mas nem todas as pessoas conhecem seu legado. Afinal, é comum que alguns nomes sejam esquecidos com o tempo, ainda que simbolizem um feito importante na história da arte.
Além disso, esquecer alguns nomes não significa menosprezar a arte criada por eles. A ideia parecida com os ideais pautados pelo movimento da arte Moderna busca entender como a arte funciona em sua totalidade. Assim sendo, esquecer nomes não é nenhum crime, porque a arte existe por existir e por si só.
Talvez seja por isso que algumas pessoas não conheçam muito bem Henry Flynt. No entanto, é provável que já tenham ouvido falar dos conceitos criados por ele, mesmo que não saibam que a atribuição deve ser feita a Flynt.
Quem foi Henry Flynt?
O importante artista não foi como Gustav Klimt, conhecido pela sua arte simbolista e as formas inovadoras adotadas para a expressão. Assim sendo, Henry Flynt se diferenciava dos demais não apenas pelo modo como fazia arte. Para ele não bastava apenas inovar na arte, era preciso oferecer algo a mais, pensar melhor.
Henry foi, além de artista, filósofo. Isso é importante para compreender a sua visão de mundo e de arte. Isto porque, como já dito, não bastava inovar na forma de se fazer arte. Era preciso, portanto, que a arte fosse pensada, trabalhada, questionada e questionadora.
O artista foi importante para a criação de um novo conceito no universo da arte. Além disso, ele também foi importante para as vanguardas das quais participou, demonstrando sempre o interesse na expansão da arte. No entanto, algumas pessoas podem não compreender como o trabalho feito por Henry Flynt.
Afinal, é comum que a maioria das pessoas confunda o termo criado por ele e a sua verdadeira intenção. Isto porque os modos de se observar a arte sempre foram muito restritos até o final do século XIX.
A diferença de expansão e popularização na obra de Henry Flynt
Com o ideal de expandir a arte, Henry Flynt trabalhou com o termo da arte conceitual. Dessa maneira, o modo de se fazer e pensar a arte eram completamente alterados a partir de ideais próprios do artista. O problema é que algumas pessoas costumam confundir a ideia do trabalho de Flynt e menosprezar o artista por conta disso.
É preciso compreender que Henry Flynt nunca disse que a arte deveria ser para todos. Logo, a popularização da arte nunca foi o foco de seu trabalho ou dos ideais que desenvolveu ao longo de sua vida. Modificar e reduzir o pensamento e trabalho do artista a algo que nunca sequer foi dito e registrado por ele próprio, é desonesto.
A proposta de Flynt não focava na população ter acesso melhor à arte. Esse tipo de política tornou-se comum apenas depois das décadas de 60 e 70 e novos ideais. Entretanto, esses novos ideais não menosprezavam a contribuição de Henry Flynt para o universo da arte, que foi importante para o homem que era em seu tempo.
A ideia de expansão da arte não era no sentido de que o acesso fosse irrestrito, mas na ideia de crescimento. A arte estava começando a se enquadrar novamente em antigos moldes. Assim sendo, estava começando a se prender em parâmetros e estéticas, sem que houvesse qualquer pensamento por trás da criação.
Os vanguardistas não queriam que a arte ficasse parada no tempo, porque ainda existia muito a se explorar. Ficar preso aos moldes tornava a arte em algo comercial e Flynt acreditava que era o momento de expandir esse universo que estava começando a ficar tão restrito. Logo, suas ideias não foram aceitas com facilidade e até hoje tem estereótipos equivocados a respeito de suas propostas.
A proposta de Henry Flynt
Com base nos ideais niilistas que tanto adorava, Henry Flynt começou a reavaliar o universo da arte e o que acontecia nele. Dessa maneira, sua expansão começou a se tornar inevitável à medida em que se avaliava a situação no momento. Não bastava apenas contradizer os padrões, era preciso compreender em que ponto eles precisavam mudar.
A arte conceitual, portanto, é uma forma de fazer arte de maneira mais subjetiva, baseada nas questões existenciais. Mais que representar as diferenças sociais, a violência de gênero, a escravidão, a arte deveria ser criada para pensar. Portanto, a arte conceitual não é puramente documental, como o Realismo ficou conhecido, e sim uma forma de criar e apreciar arte a partir do pensar.
Era necessário que se começasse a estimular as ideias, principalmente ao compreender a vulnerabilidade da lógica que tange aos homens. Todo ser humano é uma construção social, mas antes disso, é também uma construção própria e subjetiva de si mesmo.
Ao compreender como o existencialismo norteia a vida de toda e qualquer pessoa, Henry Flynt passou a desenvolver as ideias da arte conceitual.
O intuito era fazer com que as pessoas pensassem mais ao observar o seu próprio íntimo, tanto no ato da criação quanto da apreciação. Somente assim a arte deixaria de ser mero objeto comercial e seria entendida como arte, política, cultura e pensamento.
Arte conceitual não significa redução
Infelizmente, a arte conceitual pensada por Henry Flynt carrega estereótipos até hoje. O primeiro é que as ideias desenvolvidas por ele seriam puramente a expressão do Minimalismo em si. Em segundo, é comum acreditar que a arte é algo chato a partir dessa visão.
Bom, Flynt nunca estabeleceu um padrão para o modo como a arte deveria ser feita. Logo, não teria como ela seguir apenas como algo minimalista. Pensar dessa maneira também seria reduzir a arte em algum molde, o que é completamente contrário ao proposto pelo artista.
Além disso, o estereótipo de algo chato, de análise longa e de invenções é completamente equivocado. Em primeiro lugar porque a arte, a partir do conceito construído, é subjetiva e deve ser entendida como tal. Em segundo lugar, Flynt pretendia apenas que a arte fosse apreciada de maneira singular, porque importava mais o conceito que a representação.
Não é fácil compreender como os conceitos estabelecidos por Henry Flynt se perderam com o tempo. Ademais, não se sabe como esses estereótipos surgiram, sabe-se apenas que eles estão errados e não conferem com o que é a arte conceitual. Portanto, não se deixe enganar por tudo que comentam sobre a história da arte.