Apesar de tantos monumentos históricos locais, o Panteão de Roma ainda é consagrado como uma das obras de engenharia mais belas da Itália. Afinal, além de ser um dos pontos turísticos mais visitados da região, o também chamado de Pantheon de Agripa é um símbolo da riqueza e poder do Império Romano.
A partir da presença das dezesseis colunas de granito, os quatorze metros de altura do edifício são um ícone nacional com mais de dois mil anos de história. Enfim, além de estar muito bem preservado, este cartão-postal italiano ainda tem muita história a contar para você. Por isso, reunimos a seguir algumas informações para o prédio entrar no seu próximo roteiro de viagem.
Fatos curiosos sobre o Panteão
Antes de entrarmos nas curiosidades, saiba que essa obra também traz muita história. Afinal, o Panteão de Agripa, ou Panteão de Roma, é o edifício mais preservado da antiga Roma e uma das grandes obras-primas arquitetônicas da capital italiana.
Em primeiro lugar, sua origem remete à época do Imperador Adriano, mais precisamente ao ano de 126 d.C. Na ocasião, ele recebeu o nome de Agripa por ter sido construído onde situava-se o Panteão de Agripa, edifício que fora destruído no ano de 80 d.C. devido a um incêndio.
A partir do século VII, o Papa Bonifácio IV recebeu o edifício como doação, transformando o local numa igreja. Aliás, esta é uma das razões que mantiveram o prédio conservado ao longo de muitos anos.
De qualquer forma, para entrarmos nas suas curiosidades, vale lembrar que sua cúpula é maior do que a celebre cúpula da Basílica de São Pedro. Enfim, saiba a seguir outras curiosidades sobre esse cartão-postal italiano.
Os túmulos no interior do Panteão
Como grande atrativo, abrimos o tópico lembrando que o famoso pintor renascentista Rafael está enterrado no interior do prédio. No entanto, numa combinação de trágico e romântico, poucos sabem que sua noiva, Maria Bibbiena, está descansando logo ao seu lado.
Enfim, o Panteão ainda é o descanso final de outros reis, como Vitor Emanuel II, Vitor Emanuel III e Umberto I. Aliás, a decoração no interior da capela de Vitor Emanuel II foi feita pelo artista local Manfredo Manfredi, que acabou ganhou a oportunidade por meio de um concurso.
O papel da igreja na conservação do monumento
De acordo com as informações acima, você já sabe que sua conservação está ligada à igreja. No entanto, o local foi idealizado para ser um templo pagão. De qualquer forma, no ano de 609 d.C um imperador bizantino transformou o prédio numa igreja católica.
Assim sendo, a obra acabou ficando consagrada como a Basílica de Santa Maria e os Mártires. Ainda assim, o Panteão costuma ser conhecido como a Basílica de Santa Maria Rotonda, mantendo como tradição até mesmo as missas de domingo.
Enfim, todo esse processo histórico ajudou o prédio a ser o edifício romano antigo com a melhor preservação da história. Aliás, vale salientar que, no início da Idade Média, grande parte das construções romanas da cidade acabaram virando ruínas.
Uma cúpula maior que a da Basílica de São Pedro
Embora já tenhamos citado, vale lembrar que a cúpula do Panteão apresenta um diâmetro maior do que a da famosa Basílica de São Pedro. Além do mais, precisamos destacar que ele não apresenta o emprego de reforços ou vergalhões de qualquer tipo.
Sendo assim, é correto afirmar que sua cúpula de concreto não tem reforços e ainda a faz ser a maior do mundo. Para tanto, seu topo apresenta uma série de arcos projetados para aliviar a tensão da estrutura e evitar estresse e fadiga de material. Enfim, essa notória cúpula tem quarenta e três metros de diâmetro, a mesma metragem que o prédio tem de altura.
Que deuses pagãos eram adorados no edifício?
Apesar de ser um dos monumentos arquitetônicos mais estudados do mundo, ainda não sabemos qual a finalidade real do da obra. Até porque, mesmo com suas origens de templo pagão, historiadores ainda têm dúvidas sobre quais deuses eram adorados no local.
Prova disso é que mesmo os relatos escritos poucas décadas após sua reconstrução revelam esse e outros mistérios do prédio. Ao certo, vale destacar que entre suas primeiras imagens da sua decoração estavam estátuas de deuses como Vênus e Marte.
A versão atual do Panteão é a terceira
Apesar de ser um pouco frustrante, o prédio atual realmente não é o original. No entanto, esta terceira versão do edifício não deixa de ser muito antiga. Aliás, a primeira construção, destruída por um incêndio, fora erguida por volta no ano trinta a.C..
No caso da segunda versão, construída já no século I d.C., também ficou em ruinas apenas outro incêndio. Enfim, a terceira e atual versão é resultado de uma construção encomendada a Marco Vipsânio Agripa. Isso ocorreu no reinado do imperador Augusto, início da Era Cristã, mas teve que ser reconstruído por volta do ano 126 pelo imperador Adriano.
Mais motivos para visitar o Panteão
Caso você ainda não tenha se apaixonado de vez pelo edifício, vamos dar mais motivos para você agendar uma visita ao monumento. Primeiro, basta você lembrar que o prédio é uma das mais célebres e imponentes obras-primas arquitetônicas de todos os tempos.
Aliás, quem sabe muito bem disso é o visitante que o vê pela primeira vez. De qualquer forma, outro fator que atrai milhares de turistas anualmente é sua localização. Afinal ele está situado majestosamente perto da Piazza Navona, numa rua estreita do bairro de Trevi.
Qual é o Panteão atualmente?
Além de sua estrutura e proporções, o prédio ainda marcou na história a concepção de poderio e religiosidade dos Romanos. Aliás, apesar de uma aparência fantasmagórica e magnífica, ela contrasta harmoniosamente com os demais prédios locais e a vida cotidiana do seu entorno.
Em linhas gerais, além de ainda preservar o piso de mármore original, suas capelas internas hoje apresentam capelas com várias obras de arte. Além do mais, desde a época do Renascimento, o Panteão já foi utilizado como túmulo de grandes personagens italianos e até a sede da Academia Pontifícia de Belas Artes e Literatura Virtuosa de Roma. Enfim, hoje esse monumento histórico também é um local charmoso para a celebração de casamentos e missas.