Impressionismo: características, obras e história

O movimento impressionismo ficou conhecido por causa de um aglomerado artístico que ocorreu em 1860 no Velho Continente, mais precisamente em território francês. Ele veio a revolucionar tudo o que envolvia a pintura, o que gerou inúmeras tendências de artes no século XIX.

O movimento do impressionismo veio após Claude Monet criar um de seus primeiros quadros, sendo ele o “Impressão, nascer do sol”. Tal quadro foi usado como crítica ao criado pelo escritor e pintor Louis Leroy.

Por mais que se trate de um movimento que revolucionou a história da arte, é importante notar que muitos o receberam como uma forma pejorativa. Mesmo assim, por acreditarem na revolução que estavam criando no mundo da arte, Monet e seus parceiros de trabalho abraçaram o título.

É possível afirmar que as pessoas que se denominavam impressionistas geravam a revolução através da ilustração com cores, podendo até mesmo comparar com a revolução grega na representação da forma.

Os impressionistas acabaram descobrindo que ao olhar a natureza como ela realmente é, fazia-se impossível observar os objetos de forma individual, com sua própria cor. O que enxergamos é uma forma brilhante que por nossos olhos vão se combinando.

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Após analisar a arte, os impressionistas concluíram que não são intrínsecas as cores dos objetos, uma vez que elas possuem uma vasta variedade em suas tonalidades quando expostas à luz solar.

Segundo análise dos artistas impressionistas, o que era mais importante seriam os efeitos criados pelo ar e pela luz. Por possuir um efeito mágico, era mais importante que a própria pintura.

O movimento tinha como principal objetivo causar uma “impressão” ou uma espécie de percepção sensorial inicial, sendo registrada por um artista em um rápido vislumbre.

Um dos principais nomes que o impressionismo criou foi o de Pierre-Auguste Renoir, que dividiu o posto com Claude Monet, Berthe Morisot e Edgar Degas.

Outra grande importância do movimento foi a fotografia. Foi durante os anos de 1930 que ela veio a ser de conhecimento de todos. A partir de então, tornou-se possível fazer o registro do momento, trazendo a percepção exata do que estava acontecendo.

Isso fez com que os impressionistas viessem a pintar apenas o que realmente estavam vendo, trazendo toda sua concentração às cores, no que diz respeito a reprodução, jogo de sombra e luz, além da qualidade da forma, deixando os objetos mais de lado, ou seja, em segundo plano.

Os artistas que faziam parte do impressionismo tinham rejeição a todos os simbolismos que traziam temas do cotidiano, indo contra a tradição clássica e o que era habitual no mundo das artes. Por possuir traços mais descontraídos, eles abriram portas à pintura.

Mesmo que suas obras retratassem a realidade, as obras dos impressionistas também tinham a intenção de mostrar a pintura exatamente como ela era, ou seja, de fato uma pintura. Os impressionistas sempre viram, portanto, o quadro de forma artificial, vendo a pintura como uma ilusão, diferente do realismo.

Por possuir a realidade de um quadro como uma referência da vida da pintura, os impressionistas acabaram ficando mais distantes dos objetos, tendo interesse mais pelo “como” da pintura, sendo este o artigo principal do quadro.

As principais característica do impressionismo

Entendida a primeira parte sobre o assunto, é hora de entender os traços fundamentais desse tipo de arte. Vamos às características:

  • As obras de artes deveriam ter como registro as tonalidades dos objetos que eram refletidos na luz solar em algum momento, uma vez que a coloração que a natureza emite passa por uma constante modificação quando exposta à luz solar;
  • Não era possível ter um contorno nítido em figuras, uma vez que a linha passa a ser uma forma abstrata da humanidade a fim de representar a imagem;
  • As artes deveriam ser coloridas e luminosas, da mesma forma que se gerava uma impressão visual, bem diferente das pinturas pretas e escuras do passado;
  • Segundo as leis relacionadas às cores complementares, eram obtidos os contrastes de sombra e luz. Dessa forma, a cor amarela, quando perto da cor violeta, trazia a impressão de sombra e luz de uma forma mais real, isso comparado ao claro-escuro que os pintores barrocos valorizavam outrora;
  • Não era possível obter tonalidades e cores pela mistura de tintas na paleta do pintor. Elas deveriam ser puras, tendo suas distorções nos quadros durante as pinceladas. Cabe ao observador combinar as várias cores ao observar a pintura, tendo então o resultado final. Com isso, a mistura se torna óptica e não técnica.

As esculturas impressionistas

Não diferente da arte em pintura, a arte em escultura dentro do impressionismo veio para revolucionar tudo o que os artistas conheciam. Dessa forma, foram criados três conceitos básicos de sua inovação, sendo eles:

  • A junção de sombra e luz;
  • A ambição quanto a possuir estátuas com maior número de ângulos;
  • Obras que não foram acabadas, sendo um bom exemplo do processo de criação dos artistas.

Vale dizer que foi na literatura clássica e no ambiente cotidiano que temas de esculturas impressionistas entraram em desta que na época.

A literatura impressionista

Foram os irmãos Edmond e Jules de Goncourt que fizeram com que o impressionismo fosse “engajado” no mundo literário, retratando tudo o que fazia parte de sua realidade cotidiana, com linguagem exata, fazendo com que fosse voltado para o estado de espírito dos personagens.

Buscava-se assim, de forma figurada, o estado em que se encontrava o personagem, de igual modo o estado simples da atmosfera.

Foi dessa forma que veio a nascer uma nova forma de linguagem, na qual o autor precisava expor em sua linguagem toda realidade que não é perfeita, usando metáforas e ritmos evocatórios.

Os artistas que trabalhavam com esse tipo de técnica eram Anton Tchecov e Eça de Queirós, dentre outros. Os artistas impressionistas tinham, como principais temas para retratar, assuntos como a vida humana.

Dessa forma, muitos passavam a retratar tudo dentro do cotidiano da humanidade. A lista de temas incluía alguns que ainda seguem em alta atualmente, tais como o erotismo, falta de comunicação, frustração e cansaço da vida.

Além disso, as artes do impressionismo tratavam também de forma exagerada sobre a morte.

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