Como funcionam os leilões de arte?

Como funcionam os leilões de arte?

Os leilões de arte são instrumentos para promover artistas, e também para distribuir as obras de arte no mercado.

A partir disso, devemos compreender que os leilões de arte ocorrem por um motivo. Seja por causas beneficentes, ou seja, porque o proprietário das obras precisa de dinheiro, os leilões serão promovidos para chegar à melhor avaliação e ao melhor preço que aquela obra pode valer.

A vitrine dos leilões de arte

As obras levadas para leilões de arte podem ser pinturas, esculturas de diferentes movimentos artísticos, entre outros elementos de arte. No evento, ou atualmente mais comuns de ocorrerem pela internet, as obras circulam como em uma vitrine para quem se interesse a comprar.

Os leilões podem ser uma forma de divulgação do artista, e podem ajudar muito para a valorização de seu trabalho.

Existem muitos meios para valorizar uma obra no mercado de arte. Os leilões são instrumentos utilizados para reunir amantes e colecionadores de obras que podem chegar a valer milhares de dólares.

Em um leilão, a obra é avaliada em seu preço mínimo, e a partir daí os interessados disputam o melhor valor que estão dispostos a pagar para que a obra vire sua propriedade.

Como funciona

O artista deve dispor a sua obra para um avalista, o qual dirá o valor mínimo de mercado. A partir disso, a obra não poderá ser comercializada por menor valor em detrimento de sua desvalorização no mercado. Logo, o leilão começará com um valor de lance mínimo.

Em leilões beneficentes as obras podem ter valores iniciais superestimados, visto que o objetivo seria a doação de dinheiro para uma causa. Neste caso, o proprietário que a pôs à venda, pode ser o próprio autor da obra ou não, não receberá o cachê.

O artista que irá disponibilizar a sua obra à venda pela primeira vez em leilões deve ter ciência de que, após a obra ser vendida, o proprietário poderá disponibilizá-la em outros leilões e faturar mais dinheiro.

Normalmente, isso ocorre com galerias de arte, que ganham dinheiro com a aquisição e posterior venda por leilão de quadros e esculturas.

O lance pode ser feito por qualquer pessoa que se interesse em adquirir a obra. O pagamento deve ser realizado ao fim do evento pelo comprador que oferecer o maior lance, ou seja, o maior valor entre todos.

Como funcionam os leilões de arte?

O mercado dos leilões de arte

Em momentos de crise, muitos proprietários de obras podem coloca-las à venda por preços bem baixos. Isso é ruim para a imagem do artista que a produziu, pois pode promover uma desvalorização da obra, que será vendida às pressas por pouco mais de nada.

Logo, os leilões de arte são a alternativa para valorizar a obra mesmo em momentos de crise, e ainda promover o artista. Essa necessidade de retornar a obra ao mercado é chamada de refluxo, e isso pode ser um problema, pois galerias de arte não costumam comprar a obra que já foi comercializada, a menos que se tenha muita vantagem sobre isso.

Sendo assim, a obra de refluxo que não é comercializada por meio de leilões de arte pode acabar sendo muito desvalorizada ao ser vendida para uma galeria que esteja disposta a comprar, com algumas exceções.

A partir deste refluxo, o atelier deixa de ser o único modo de aquisição das obras por parte de donos de galeria. Deste modo, o artista não tem como controlar a cotação de valores para sua obra, e nem para quem será vendida posteriormente. Isso não é bom nem para o artista e nem para o estabelecimento que irá comercializar a obra, visto que esse processo indesejado pode resultar na banalização da obra.

Como atenuar os efeitos do refluxo de mercado?

É muito difícil de valorizar as obras em um momento de crise por meio de centros de arte quando alguns deles resolvem quebrar a ética do mercado. Ou seja, comercializar as obras por preços muito aquém do avaliado e acabar desencadeando um efeito indesejado nos valores das obras do artista.

Por este motivo, uma das estratégias para evitar a desvalorização das obras é permitir que elas sejam comercializadas apenas em galerias de arte que tenham uma boa reputação e sejam de confiança dos artistas.

Para que isso possa ser verificado, é substancial selecionar representantes comerciais próximos aos centros de venda, e estes deverão controlar e vigiar as obras para que não ocorra a vulgarização associada à desvalorização da obra no mercado.

Distribuir as obras de arte

A concentração de obras de um mesmo artista nas mãos de um único colecionador não é uma boa ideia. O mercado de arte se baseia na divulgação das obras e em despertar o interesse de diversos colecionadores pela produção artística.

Uma vez que apenas um colecionador detenha as obras de um artista, dado que ele pode não promover leilões para distribuí-las no mercado, o artista perde a fama e a divulgação para trabalhos posteriores que poderiam ser mais prestigiados por maior público.

Logo, o artista corre o risco de cair no esquecimento e não conseguir atingir o potencial que poderia caso a obra tivesse maior circulação.

Portanto, é importante distribuir as obras em diferentes regiões e galerias de arte, a fim de promover o trabalho e sua valorização no mercado.

Obras mais caras vendidas em leilões de arte

  • Salvator Mundi, de Leonardo Da Vinci;
  • As Mulheres de Argel, Pablo Picasso;
  • Nu Deitado, de Amedeo Modigliani;
  • Três estudos de Lucian Freud, Francis Bacon;
  • O grito, de Edvard Munch;
  • Tela sem título de Jean-Michel Basquiat;
  • Nu, folhas verdes e busto, de Pablo Picasso;
  • Rapaz com cachimbo, de Pablo Picasso.

Essas obras possuem valor histórico e artístico agregado, bem como são clássicos almejados por colecionadores de todo o mundo. Algumas das obras mais famosas do mundo só foram valorizadas após a morte de seus autores.

Concomitante a isso, obras de grande valor e estudo para a arte estão nos grandes museus como o Louvre em Paris.

Pablo Picasso, precursor do Cubismo, e Leonardo Da Vinci, artista italiano Renascentista, lideram o ranking dos mais vendidos e pelos maiores preços em leilões de arte.

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